Como se o choque coletivo da nação não fosse suficiente com Whoopi Goldberg anunciando suas intenções de deixar as costas da América, Joy Behar, co-anfitriã de The View, também entrou na dança. “Eu não recebo nenhum respeito também,” Behar comentou durante um episódio recente, sugerindo que ela está considerando se juntar à colega e ao superstar do futebol em sua busca por uma pátria mais compreensiva.
Cada uma dessas mulheres teve sua parte de destaque — e nem sempre por razões universalmente adoradas.
Whoopi Goldberg, conhecida por seu jeito direto e abordagem sem frescura em The View, já teve sua cota de momentos de pé na boca. Embora sua sinceridade tenha conquistado legiões de fãs, sua “boca alta”, como alguns críticos a chamam, também a colocou em apuros mais vezes do que gostaria.
E agora, Joy Behar. Frequentemente vista como o alívio cômico, suas observações nem sempre são bem recebidas pelo público de diferentes espectros políticos. Ela tem sido o tema de inúmeros memes, discussões em talk shows, e até mesmo debates acalorados em jantares de família.
À luz dos anúncios recentes, os sentimentos de marginalização de Behar vieram à tona. “Se Whoopi e Megan sentem que não são respeitadas aqui, por que eu deveria pensar diferente?” ela refletiu durante uma entrevista recente. Sua pergunta retórica pinta um retrato da América que muitas figuras públicas, especialmente mulheres, podem silenciosamente concordar.
Enquanto a maioria das pessoas ameaça deixar seu país natal após uma eleição decepcionante ou uma derrota esportiva, é raro que celebridades vocalizem tais desejos, quanto mais agir com base neles. Mas esse trio parece determinado a fazer uma declaração. Sua queixa coletiva ressalta uma tendência crescente no mundo da fama: o aumento da escrutínio, julgamento e os desafios de viver sob um microscópio na era digital.
A grande questão agora é — para onde elas vão? O Canadá, muitas vezes a promessa padrão de muitos que proclamam “Estou deixando a América!”, pode parecer muito perto de casa. Europa? Talvez. Ou talvez um local mais remoto e exótico, onde talk shows e pênaltis não sejam preocupações para a população local.
Não há dúvida de que esse movimento coletivo — ou a ameaça dele — está causando ondas. Isso gerou artigos de opinião, monólogos de shows noturnos e discussões sinceras sobre como tratamos nossas celebridades. Nós as mantemos em padrões impossíveis? Somos rápidos demais em julgar, criticar e cancelar?
As conversas sobre respeito, especialmente em relação a mulheres em evidência, estão sendo reacendidas. É realista a expectativa de que elas sejam impecáveis, nunca errem um pênalti, sempre digam a coisa certa? Ou mesmo justo?
Embora haja um lado cômico na ideia de celebridades se unindo para deixar sua pátria porque se sentem subestimadas, há um cerne de verdade por trás da sátira. O “Grande Êxodo Americano,” como está sendo chamado, oferece um espelho para a sociedade. Ele nos convida a refletir sobre como percebemos, tratamos e reagimos àqueles sob os holofotes. Afinal, elas podem ser celebridades, mas são humanas primeiro. E como todos os humanos, um pouco de respeito vai longe.